terça-feira, 29 de março de 2011

Minha vida hoje!

Acordo as 6:30, me arrumo, troco a Helena,. pego o busão e a levo para a creche (eu e o Fábio revezamos). Caminho ainda uns 15 minutos com ela no colo e a malinha. Entrego para as tias, ela dá uma choradinha, espero uns minutinhos vejo que acalmou e vou embora. Apresso o passo e tento pegar o ônibus das 8 hs. Chego em casa vinte minutos depois, adianto algumas coisas (almoço, casa etc) ou dou uma arrumada rápida na casa. Tomo meu banho,coloco minha roupa e quando o tempo tá legal vou caminhando para o trabalho.
Chego, me troco, dou uma maquiada e estou pronta!
Meu horário é até às 16 hs, mas se o movimento tá legal, fico até mais tarde (é o que geralmente acontece). Saio por volta das 18:30, coloco minha rasteirinha e dependendo do ânimo volto a pé para casa (uma caminhada de uns 30 minutos). Abro a porta podre, mas meu ânimo renova quando vejop a Helena cantando e dançando suas musiquinhas no cercadinho. Pego ela, amamento e dou banho. Enquanto o Fábio a distrai, faço janta, lavo algumas roupas e comemos. Arrumo nossas marmitas, lavo a louça e começo a fazer a Helan dormir.
Lá pelas 22:30, ela dorme (porque chega cansada da creche senão...), vejo a agenda dela, arrumo a malinha para o dia seguinte e enfim tomo meu banho. Nisso já é quase 23:30 e estamos acabados! Tento ver alguma coisa, mas acabo dormindo porque sei que lá pelas 3 da manhã Helena acorda querendo mamar.
No dia seguinte, nossa correria começa novamente!

sábado, 19 de março de 2011

Saudades...

Ontem fez dois meses que estamos morando aqui. Não sei se pela loucura que foi essa mudança, mas às vezes tenho a sensação que ainda estou de férias; outras que estou muito mais tempo aqui. No entanto, tem uma sentimento que não diminuiu: a saudade da família que deixei em São Paulo.
Se citarmos os mais presentes, falaremos da Tata e Seu Fernando (minha sogra e sogro) Danis (que são três!), do Thi e Cassiano (meus cunhados), Sá, Dú, Marcel, Camila e Juninho (primos), Nenê, Zé e Eliana (tios), a vó e as crianças: Luã, Sophia, Arthur, Natálie e Isabella.
É tão engraçado porque cada um tem uma característica marcante. A Tata e o Seu Fernando não tenho palavras para descrevê-los ou agradecer tudo que fizeram por mim! Ela é uma mãezona que se pudesse abraçava o mundo ajudando a todos; Seu Fernando de princípio parece bravo, mas é uma manteiga derretida, que tem um coração de ouro. Como ele mesmo diz,  Helena praticamente nasceu no carro dele.
O Thi e o Cassiano são completamente diferentes. O Cassiano é mais durão, sério, seco, mas tem uma coisa que admiro muito nele: a vontade que tem de vencer. Sempre sonha, mesmo quando a vida não dá chance a ele pra isso. O Thi é inexplicável. Totalmente família sempre prestativo ajudando todo mundo (todo mundo mesmo!). Mesmo com a correria que é com os shows, arruma tempo pra dar atenção a todos. Tem o mesmo coração da Tata, e isso é admirável.
A Dani do Thi é minha parceira. Nos parecemos em muita coisa e sempre conversamos sobre assuntos "intocáveis".  A admiro por sua personalidade e praticidade em que leva a vida. Já a Dani do Cassiano é o sentimento em forma de gente. Às vezes parece uma criança, mas tem a garra e uma força que muita mulher e até homem não tem!
A Sá é carinhosa e atenciosa sempre! Calma, família, quandonos juntávamos nunca levávamos a máquina porque ela era nossa fotógrafa oficial. O Dú é uma figura. Engraçado e prestativo, foi o Papai Noel mais louco que eu já vi na minha vida!
O Marcel e a Dani são o casal alto astral! Parceiros, lindos, gente boa, curtem a vida como ninguém! A vibe deles faz bem a gente!
A vó Terezinha e a Nenê são completamente fora da casinha. Engraçadíssimas, contam histórias ou fazem comentários hilários. As fotos então, nem se fale. Mãe e filha iguais, mas em momentos diferentes da vida. Sinto falta das palhaçadas.
O Zé e a Eliana são a tranquilidade. Eles passam uma serenidade e calma que nos faz bem! A Camila e o Juninho (que fui conhecer depois de mil anos) são ótimos. Não nos víamos com muita frequência (na verdade, vi o Juninho uma vez na vida! rsrs), mas quando nos encontrávamos, era uma bagunça.
E por último, mas não tem menos importante, as crianças. A Sophia e o Arthur são fantásticos! Lembro que quando os conheci fiquei completamente louca na simpatia da Sophia e na molecagem do Arhtur. O Luã é lindo! Educado, sempre me elogiava e perguntava se eu tinha parado de fumar, quando o fiz, ele me deu um sorriso doce que nunca vou esquecer.
A Natálie e a Bellinha são as parceiras da Helena! A diferença entre as três não é de um mês. Nossa gravidez foi uma delícia e vê-las crescendo juntas um máximo. Agora, Helena está distante, mas sempre mostro fotos de todos, inclusive das duas.
Há dois meses estou distante de todas essas pessoas tão importantes que fizeram parte da minha vida. Sinto saudades, mas também sei que estão felizes pela gente. A correria  e a distância dos dias nos faz sumir um pouco da vida e do cotidiano de vocês, mas em nenhum momento os esqueço!
Como o Fá mesmo disse: estamos melhor aqui, mas pagamos um preço alto: a saudade que sentimos!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Meu cabelo enrolado...

Estávamos almoçando no domingo com a TV ligada e passava uma entrevista da Thaís Araújo (tudo bem que não sou muuuito fã dela, mas...). Ela falava sobre o preconceito que viveu durante a adolescência, mas não aquele que você percebe, mas o pior de todos: o velado.
Dizia que estudou a vida toda em colégios particulares e que não tinha lembrança de um amigo negro na sala dela, e disse que nunca ficou ou namorou alguém da escola, enquanto as amigas delas beijavam horrores. Nas festas também ninguém a chamava para dançar.
Engraçado porque me vi ali. Conto nos dedos de uma mão quantos amigos negros estudei. Professor então, só um que foi um exemplo e tenho um carinho enorme por ele até hoje, meu amado Anísio, o Axé.
Eu também nunca fiquei com uma pessoa sequer da minha escola, enquanto minhas amigas...
Lembro de uma situação que vivi que me fez chorar , sentir uma decepção e nojo de todas aquelas pessoas por dois dias. Estávamos no terceiro ano, e os meninos (com que a maioria estudei desde o início da adolescência) faziam uma lista das meninas mais bonitas. Naquela época estudava um belga na nossa sala, o Dieter (que foi quem me contou esta história chocado). Na hora que a lista foi para as mãos dele, colocou meu nome. Alguns dos meninos (ele não quis citar  porque senão na época ele sabia que os mataria), disseram:
-Mas a Mariana?
Ele sem entender, falou
-Qual é o problema? Acho ela bonita
-Ela é gente boa, mas é preta.
Quando ele me contou, fiquei em choque.
Não me importava aparecer naquela lista como uma das meninas mais bonitas (nunca apareci mesmo), mas me cortarem dela porque sou negra...
Chorava porque muitos deles tinha ajudado em inúmeras coisas, inclusive frequentavam a minha casa.
Tive tanta raiva, decepção, nojo que não conseguia olhar para a cara de nenhum deles durante muito tempo.
Depois, tive pena. Pena por eles terem tido uma criação tão pobre, medíocre e serem tão pequenos. O Brasil tem uma mistura deliciosa. Minha família mesmo é uma salada de frutas: meu bizavó era filho de suecos (meu tataravô nasceu lá) e minha biza era índia mesmo. Minha avó por parte de mãe é branca e tem um olhos verdes lindos! Na parte do meu pai, meu avô era negro e minha avó italiana com portugês. Hoje sou casada com filho de portugês e italiano. Helena é branca (infelizmente...rsrsrsr), com o cabelo meio cacheado e nariz de batatinha ( bem pouco).
Desde pequena meu pai (po ter sofrido muuuito preconceito na época dele) me fez ter orgulho do que sou. Amo minha cor, meus cabelos cacheados e meu nariz de battainha.
E sabe o que é o pior de tudo isso? É que assim como eu, existem histórias de pessoas gordas, magras, carecas, gagas, fanhas que já passaram por uma situação dessa.
É desprezível pensar que em pleno século XXI as pessoas pensem desta forma. E sabe o que é o mais irônico disso tudo? Que o destino é implacável! Muitos deles terão netinhos mulatinho e com cabelinho pixaco.

terça-feira, 15 de março de 2011

Minha Piazitia!

A Piá é uma pessoa fundamental na minha vida!
Nos conhecemos na sexta série e temos a mesma lembrança daquela época: nossas fofocas durante as aulas do Axé e as inúmeras perdas de conceito por isso!
Outra coisa que fazíamos sempre era apostar uma barra de chocolate em cada jogo do Grêmio X Flamengo. Cada ameaça de gol que o time de uma fazia, a outra ligava para pertubar, uma chatice!
No fim do viajei e quando volto descubro que a Piá havia mudado de cidade. Fiquei arrasada pela falta de consideração. Lembro que na épocas fui até atrás, mas depois como geniosa que sou, pensei que se ela realmente quisesse falar comigo, sabia onde me procurar.
Algum tempo passou e recebi uma carta dela (que tenho até hoje) falando que achou meu endereço por acaso que tava super feliz porque ela teve que mudar e não conseguiu me avisar (naquela época não tínhamos celular...Meu Deus, que antigas!). Na mesma hora escrevi outra carta pra ela (sacaram que falamos por cartas e não por e-mail). Adorava quando chegava as cartas com cinco folhas cheias de novidades, falando da vida dela em Concórdia, depois em Santa Maria, e tantas outras cidades (que não lembrarei nem por um cacete) que a Piazitia morou.
Uma vez no mês cada uma de nós ligávamos para a outra aos domingos à noite (era mais barato o interurbano) e fofcávamos! Ela como sempre reclamando da vida e eu sempre naquela felicidade sem fim!
Uns anos depois ela foi pra Campo Grande, nos vimos e matamos a saudade. Passaram os tempos e a tecnologia nos possibilitou de falar pelo MSN (se bem que não tenho muita lembrança nossa nessa época porque sempre nosso prazer era escrever cartas). Nossas paqueras, crises de adolecentes, situações engraçadas, dúvidas do que fazer no vestibular eram escritas naqueles papéis que guardo até hoje com tanto carinho.
Em 2005 se não me engano, estava no MSN e ela entrou. Perguntei o que faria na Páscoa e ela respondeu que ficaria em casa descansado porque estava estressada com o TCC dela. De repente, falei:
-Posso ir aí?! Não nos vemos há tanto tempo, preciso dar uma relaxada do meu TCC também.
Ela topou na mesma hora!
Chegando no aeroporto (ela já estava em Uberlância nessa época), me deu um frio na barriga porque a gente não tinha mais aquele contato. E se ela fosse um pé no saco, o que eu ia fazer?! Não conhecia absolutamente ninguém lá!
Quando a vi, percebi que nossa amizade era a mesma de dez anos atrás! O tempo que fiquei conversamos, dormimos muito e comemos também! Foi uma delícia, mas não nos vimos mais.
Um dia novamente no MSN eu já morava em São Paulo e ela na França. Disse que voltaria para o Brasil porque o curso estava acabando e queria vir pra cá. Disse que morava com dois amigos e  falaria com eles, mas tinha certeza que topariam ganhar uma nova moradora.
Como o mundo dá voltas! Quem diria que depois de tantos anos iríamos morar juntas em São Paulo. Ela ralando pela área de publicidade e eu de jornalismo!
As tardes de sábado eram as melhores: eu saía do curso, ela das aulas e íamos colocar o papo da semana em dia, já que nós duas trabalhávamos feito umas loucas!
Depois que reencontrei o Fábio, tivemos um certo atrito, mas que foi resolvido em seguida. E daí em diante, ela chegava no nosso quarto, deitava entre nós dois e contava seu dia, seus problemas...
E sabe o que é mais engraçado de tudo isso?! É que temos o mesmo nome, somos completamente diferentes em quase tudo e mesmo assim nos entendemos num olhar!
Tenho uma eterna admiração por tu!!!
Feliz Aniversário adiantado!
Te amo minha Piazitia!!!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Enfim, casa nova!

Depois de alguns dias de atraso, quarta-feira à tarde a mudança chegou! Quando vi todas aquelas caixas, sabia que não acabaria tão cedo, no entanto deu tudo certo! Animadíssimo, o Fá chegou e ajudou na parte mais pesada enquanto eu arrumava as roupas, sapatos e cozinha. Na primeira noite ainda não conseguimos dormir lá por causa do cheiro de tinta e poeira, então fomos para a minha mãe (no andar de baixo).
Confesso que esse apartamento no mesmo prédio que o da minha mãe facilitou muito mais a mudança.Até tudo se ajeitar, faço grande parte das coisas na casa dela e consigo colocar ordem na minha.
Passei a tarde de ontem esvaziando caixas com louça, brinquedos da Helena, livros e milhares de outros objetos e à noite, colocamos a cortina no nosso quarto. Batia uma chuvinha fina e gostosa. Nosso apartamento tem uma vista para o Morro do Moreno, local que o pessoal salta de paraquedas. Estamos muito felizes!
Agora é acabar com as caixas, limpar tudo porque segunda-feira vou em busca do próximo objetivo: meu emprego!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Preta, preta, pretinha....

Minha dinda é uma figura e eu sou louca por ela! Completamente fora da casinha, até meu primo acha que meus avós a derrubaram quando pequena (se bem que ele também não é alguém que podemos chamar de normal).
Seu astral,  bom humor e sempre com uma piada me fascinam!

Uma vez saímos de um restaurante e um cara abriu a porta de maneira bruta e derrubou o café que ela segurava em sua roupa. Indignada, perguntou se o cara não ia pedir desculpas, e ele disse que não e entrou. Ela voltou, encheu um copo de café, jogou nele,  saiu correndo e me chamando:
-Corre pretinha, vamos embora!
Eu, ao ver tudo aquilo fiquei da mesma forma que o segurança: em choque. Eu não acreditava que via aquela cena hilária e inimaginável. Ríamos tanto no carro que ficamos com falta de ar.
Outra inesquecível foi quando éramos pequenos e meu irmão, eu e meus primos estávamos "lavando" a cozinha da minha avó. Minha dinda pedia incansavelmente pra gente parar de escorregar, mas o Lippe teimava. De repente, ela tira o chinelo e joga, ele abaixa e vem com tudo no meu rosto. Jamais esquecerei daquele  Rider creme pesado.
Cenas e histórias como essa tenho aos montes ao lado dela.
Durante uma época, moramos juntas e chegamos até nos desentender. Algumas coisas que ela me cobrava achava um absurdo, mas hoje vejo o quanto aquilo me amadureceu; já outras não vi o menor sentido até hoje.
Temos um gênio forte, no entanto, sou capaz de admitir que errei pra ela, assim como ela também o faz. O mais admirável  foi quando falei que tinha voltado com o Fábio (ela sempre foi contra nosso namoro na época), expliquei toda a história e na mesma hora brincou falando que atrapalhara esse anos, mas o destino nos juntou novamente.
Quando estava com uns sete meses, ela foi pra minha casa e ficou 18 dias lá para me ajudar com o chá de bebê e os últimos preparativos para a chegada da Helena. Ela tem o dom de conseguir tudo que ela quer comigo, tanto que me fez ir umas três vezes naquela bendita 25 de março com um barrigão!
Às vezes me acho tão parecida com ela pela, seja na forma que brinco com a Helena ou pelo meu jeito de lidar com algumas situações.
Amo a forma que ela mostra como estou errada de um jeito meigo. Fala tudo que pensa, mas de uma forma que não machuca ou nos faz sentir uma idiota! E sempre, sempre levanta meu astral! É a primeira a me elogiar...sempre! Uma espécie de tia corujona mesmo, mãe. Sempre sou a mais linda, mais inteligente, e até quando eu não ponho fé em mim, ela tem certeza que eu vou conseguir.
Temos uma ligação tão legal que quero que a Helena tenha a mesma sintonia com a madrinha dela.
Pretinha, te amo muito e tenho muito orgulho em dizer que você é MINHA DINDA! Você vai estar na minha vida sempre! Seja fisicamente ou por e-mails, mas você nunca ficará longe da gente!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Toquinho do Ícaro ...

Falar sobre meu pai era um tabu. Me sentia injustiçada por conhecê-lo através das histórias de amigos e  família. Minha opinião sempre foi baesada nos outros, e isso doeu por muito tempo.
Quando minha mãe falou que meu pai havia falecido, um buraco se abriu. Pensava o que seria de mim sem os fins de semana ao lado do cara que eu simplesmente achava um máximo. Quando a manhã de sábado abria aquele sol sabia que iríamos ao Tênis Clube (até hoje, os sábados tem um sabor diferente). Quem escreveria as letras do Tom, Chico, Djavan e Milton para que eu decorasse as músicas durante a semana?! Quem me chamaria de Toquinho e me olharia com aquela carinha tão orgulhoso me vendo desenhar em sua mesa?! Os momentos com meu pai são inesquecíveis! Lembro de cada fim de semana que passamos juntos! Sua lasanha, nossos banhos cantantes, nossas ligações, seus roncos, quando jogávamos buraco e quando ia ao trabalho dele.
Durante muito tempo idolatrei meu pai. Lembro que após durante uma semana ligava na casa dele chorando porque tinha esperança dele atender. Cada móvel, prato, foto, qualquer lembrança valia ouro. Ouvia seus CDs incansavelmente. Tinha uma espécie de kit: quando pensava que esquecia sua voz ouvia uma fita que ele tinha gravado de um fim de semana; se o problema era lembrar do rosto recorria as fotos.
Em 2007, fiz uma tatuagem, e a partir daí que enxerguei o quanto fui tola. Nada daquilo traria meu pai. A melhor coisa que podia fazer a ele era aquela homenagem pequena nas minhas costas.
Lidar com a eterna ausência de uma pessoa tão importante na nossa vida é muito complicado, mas virei esta página apesar da demora. Vi que mesmo convivendo tão pouco com meu pai, tenho partes dele em mim, como minha paixão por MPB, a gosto de escrever e tantas outras que quero passar para a Helena e dizer a ela que quem me ensinou foi o avô dela.
Jamais esquecerei do teu sorriso, tua voz e teu cheiro pai. Te amo!